Entenda como os planos funerários podem ser disponibilizados para seus clientes

A morte é uma etapa que todos nós vamos ter que atravessar. Embora seja muito doloroso se preparar para esse dia, é muito importante se resguardar. Caso isso não seja feito, os problemas burocráticos podem amargar ainda mais esse momento tão difícil para a família.

Hoje, muita gente vem tomando consciência disso e está procurando fazer um plano funerário para facilitar a documentação para o funeral, escolha de caixão e cerimônia de sepultamento. 

Visando que os planos funerários estão ganhando cada vez mais o mercado, muitos empresários estão investindo no setor. Por isso, é essencial estar preparado e entender como vender planos funerários.

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O que é um plano funerário?

Basicamente, o plano funerário é um serviço de assistência em caso de morte que visa cobrir, financeiramente, as despesas com o funeral. Outro benefício, é deixar a família mais tranquila na cerimônia do velório.

É sempre um desafio encontrar alguém que esteja disposto a organizar todas estas questões nesse período tão delicado. Por outro lado, o plano funerário está ali para servir como uma entidade que cuida da parte de documentação e celebração do velório.

Como funciona um plano funerário?

Para ter os benefícios do plano funerário, o contratante precisa de pagar uma taxa mensal ou um seguro para reembolsar em caso de falecimento. 

Geralmente, o valor é baixo e cobrado mensalmente por meio do cartão de crédito ou pelo boleto bancário. 

Quais os tipos de planos funerários existem?

A cobertura em caso de morte pode ser feita por meio da assistência funeral ou auxílio funeral. Embora eles pareçam semelhantes, existe uma pequena diferença entre eles.

No caso da assistência funeral ele é oferecido por uma seguradora. O contratante adquire uma apólice de determinado valor e ainda pode incluir cobertura para seus familiares. 

Dependendo da cobertura contratada, a pessoa pode ter direito a traslado do corpo, transporte de familiares, aquisição de abrigo ou terreno, coroa de flores e o pagamento de taxas municipais pela seguradora.  Basta apenas que o contratante acione a empresa.

Já no caso do auxílio funeral, o benefício é ofertado como um complemento a um seguro de vida ou de acidentes pessoais. 

Neste caso, é a própria pessoa que vai precisar fazer todos os procedimentos necessários para depois pedir o reembolso.

Plano funerário individual

Esse é o plano que atende somente ao próprio segurado. Por meio dele, há somente um beneficiário para usufruir dos serviços.

Plano funerário familiar

Para quem quer cobrir mais pessoas, pode se sentir mais satisfeito com o plano funerário familiar. Na maior parte das vezes, o contratante, que pode ser o pai ou a mãe, prefere este modelo. Assim, entram os filhos de até 18 anos, 24 anos, se estudantes ou filhos com deficiência.

Uma das razões é que, além de garantir uma tranquilidade para a família, vale a pena o custo benefício. O plano acaba saindo mais barato para seus agregados.

Por último, tem também a assistência funeral ampliada que cobre também pais e sogros.

Plano funerário com cremação

Se o contratante preferir o plano funerário com cremação, ele terá outros benefícios após falecimento. Aqui, ele terá direito a sala de despedida para seus familiares e amigos e haverá cobertura pela taxa de cremação. 

Em alguns planos, o valor da taxa já inclui urna cinerária.

Por que ter um plano funerário?

Contar com o apoio de uma empresa encarregada para fazer todos os trâmites legais é o que mais atrai pessoas para o plano funerário. 

Além do desgaste emocional de ter que tomar decisões após a morte de alguém, é muito mais econômico. Nos próximos tópicos, vamos detalhar alguns benefícios.

Maior economia

O falecimento de alguém pode demandar um alto gasto financeiro. A maioria das pessoas preza por um enterro que valorize a memória do falecido, e isso pode ser bem oneroso.

Colocando na ponta do lápis, é muito mais econômico pagar um pequeno valor em um plano funerário do que pelos serviços individualmente.

Melhor organização do processo

Ninguém pode antever o dia da morte. A menos que a pessoa já esteja com algum tipo de doença grave. Fora isso, não dá para prever acidentes ou qualquer morte abrupta. 

Em todo caso, as pessoas não sabem lidar em situações de abalo emocional. Com isso, cuidar da papelada e ainda administrar todos os processos que compõem um velório, traz muito desconforto.

Em razão disso, muitas pessoas preferem contratar um plano funerário, que vai poder representá-las nesse momento tão difícil.

Serviços completos

Não ter que se preocupar com qualquer procedimento antes de enterrar ou cremar o corpo de uma pessoa querida, é muito menos estressante.

Quando o cliente contrata um plano completo que cobre todas as etapas de um sepultamento, ele tem direito a:

  • serviço de orientação em cartório;
  • remoção do corpo;
  • higienização;
  • vestimentas e serviço de maquiagem;
  • ornamentação na urna;
  • cortejo;
  • sala de velório;
  • paramentação;
  • traslado;
  • livro de presença;
  • lanchinho na cerimônia;
  • coroa de flores;
  • urna;
  • auxílio alimentação;

Tranquilidade para o futuro

Apesar de ser um serviço que não se sabe quando vai ser utilizado, o seguro garante tranquilidade para o futuro.

Isso porque suas parcelas são de valor muito baixo. Ou seja, alcança pessoas de baixo a alto poder aquisitivo. 

O segurado pode ter a garantia de que terá um zelo no seu velório, visto que foi contratado por ele. Por isso, é importante tirar todas as dúvidas antes da assinatura do contrato.

Facilitador na burocracia para o momento

Quem pensa que é simples organizar um funeral é porque nunca passou pela situação. É preciso fazer a remoção do corpo, fazer a mudança de cidade, se necessário, e cuidar do tratamento do corpo.

Caso a pessoa queira acionar a prefeitura para não ter gastos, pode vir a se decepcionar. Primeiro que, para ter um serviço gratuito, é preciso constatar que o interessado está em um estado de miséria. Fora que o material da urna é bem simples. E pode deixar a desejar na prestação do serviço.

Além de tudo, é preciso alugar uma sala de velório para recepcionar as pessoas e ainda cuidar de toda ornamentação.

Os planos cobrem tudo isso e ainda facilitam a documentação para retirada da Certidão de Óbito.

Como oferecer um plano funerário?

Em primeiro lugar, as pessoas precisam ver os benefícios que o plano funerário pode oferecer ainda em vida. 

Muitas empresas fazem parcerias com drogarias, centros médicos, planos de saúde para oferecer descontos nesses estabelecimentos que, geralmente, são ligados à área de saúde.

Em segundo lugar, o representante do plano deve apresentar os benefícios que o segurado vai ter após a morte. É imprescindível, fazer comparações que mostram como o plano pode facilitar a parte burocrática e financeira. 

Quem fiscaliza os planos funerários?

Toda entidade prestadora de serviços precisa de um órgão fiscalizador para evitar possíveis abusos. De acordo com a Lei Federal nº 13.261/2016, os órgãos fiscalizadores são integrantes do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor(SNDC).

Segundo o artigo 105 do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, os integrantes são os órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais e as entidades privadas de direitos do consumidor.

Assim, os Procons podem fiscalizar já que se trata de relação de consumo. Os municípios também podem atuar como órgão fiscalizador, desde que atuem somente até sua esfera de competência. 

No caso do Ministério Público, ele pode fiscalizar sobre todas as exigências da Lei Federal, salvo a aplicação de penalidade. Neste caso, nem todas as penalidades previstas na Lei devem ser aplicadas. Sendo assim, há necessidade de recorrer ao Poder Judiciário.

Por fim, os Sindicatos e as Associações, também chamados de Entidades de Classe Empresarial, podem atuar como auxiliares na fiscalização dos planos funerários. A única ressalva é que elas não podem aplicar sanções previstas na Lei.

Quais são as leis que regulam os planos funerários?

Somente depois de 2016, os planos funerários passaram a ter uma regulamentação específica. Antes, era o Código de Defesa do Consumidor que atuava neste segmento.

Havia muita confusão entre planos funerários e funerária. A diferença entre elas é que a funerária é um serviço público do município que pode ser transferido para empresas funerárias. Ao passo que, os planos funerários fornecem os serviços fúnebres de acordo com a contratação do segurado.

Depois do alinhamento, foi publicada a Lei Federal nº 13.261, em 22 de março de 2016. A partir dela, algumas regras passaram a entrar em vigor para reger e fiscalizar os planos funerários.

Uma dessas regras é que, a empresa que queira atuar como administradora de planos funerários, precisa de alvará de funcionamento para esse propósito. 

A outra regra é que, para realização dos serviços funerários, somente as empresas funerárias autorizadas podem ser contratadas para auxílio.

Além disso, a fim de prevenir o contratante, todas as regras devem estar no contrato. Valor do plano, número de parcelas, nomes dos beneficiários, restrições, carências e demais benefícios devem ser esclarecidos.

Os planos funerários vieram para facilitar toda a burocracia de um sepultamento. Por um baixo valor mensal, é possível tirar todo o peso da família de providenciar uma despedida digna da pessoa querida.

Para que você possa entender mais como manter seus clientes ativos na empresa, preparamos um artigo que fala tudo sobre fidelização de clientes. Confira!

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Ainda está se organizando para abrir a sua própria funerária, então não deixe de conferir o nosso artigo sobre os passos e os cuidados necessários sobre como abrir uma funerária.

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